quinta-feira, 30 de novembro de 2017

VACINA CONTRA DENGUE NÃO É PARA TODOS



  • 29/11/2017 21h58
  • Brasília
Maiana Diniz - Repórter da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou nesta quarta-feira (29) que o laboratório Sanofi-Aventis, fabricante da vacina da dengue, apresentou informações que sugerem que pessoas que nunca tiveram contato com o vírus da dengue podem desenvolver formas mais graves da doença caso tomem a vacina. A vacina Dengvaxia foi aprovada no Brasil em 28 de dezembro de 2015 e não é oferecida pelo Programa Nacional de Imunizações.

A bula da vacina será atualizada enquanto a Anvisa avalia os dados completos dos estudos, que ainda serão apresentados pelo fabricante. A vacina da Sanofi, chamada Dengvaxia, é a única aprovada no Brasil. O produto é indicado para imunização contra os quatro subtipos do vírus. Para as pessoas que já tiveram dengue, a Anvisa avalia que o benefício do uso da vacina permanece favorável.A suspeita do laboratório, apresentada nesta semana,  ainda não é conclusiva, mas, diante do problema, a recomendação da Anvisa é que a vacina não seja tomada por pessoas que nunca tiveram dengue. Apesar de esclarecer que a vacina por si só não é capaz de desencadear um quadro grave da doença nem induzir ao aparecimento espontâneo da dengue - para isso, é preciso ser picado por um mosquito infectado -, existe a possibilidade de que pessoas soronegativas desenvolvam um quadro mais agudo de dengue caso sejam infectadas após terem recebido o medicamento.
Por meio de um comunicado, a Anvisa esclareceu que “este risco não havia sido identificado nos estudos apresentados para o registro da vacina na população para a qual a vacina foi aprovada”. A agência informou que, antes do registro, os efeitos da imunização foram estudados em mais de 40 mil pessoas em todo o mundo, e que as pesquisas seguiram os padrões estabelecidos por guias internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Edição: Davi Oliveira

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Supremo proíbe uso do amianto em todo o país



  • 29/11/2017 17h27
  • Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (29) proibir uso do amianto do tipo crisotila, material usado na fabricação de telhas e caixas d’água. A decisão dos ministros foi tomada pararesolver problemas que surgiram após a decisão da Corte que declarou a inconstitucionalidade de um artigo da Lei Federal 9.055/1995, que permitiu o uso controlado do material.
Com a decisão, tomada por 7 votos a 2,  não poderá ocorrer a extração, a industrialização e a comercialização do produto em nenhum estado do país. Durante o  julgamento não foi discutido como a decisão será cumprida pelas mineradoras, apesar do pedido feito por um dos advogados do caso, que solicitou a concessão de prazo para efetivar a demissão de trabalhadores do setor e suspensão da comercialização.
Em agosto, ao começar a julgar o caso, cinco ministros votaram pela derrubada da lei nacional, porém, seriam necessários seis votos para que a norma fosse considerada inconstitucional. Dessa forma, o resultado do julgamento provocou um vácuo jurídico e o uso do amianto ficaria proibido nos estados onde a substância já foi vetada, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas permitida onde não há lei específica sobre o caso, como em Goiás, por exemplo, onde está localizada uma das principais minas de amianto, em Minaçu.
As ações julgadas pela Corte foram propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) há dez anos ao Supremo e pedem a manutenção do uso do material. A confederação sustenta que o município de São Paulo não poderia legislar sobre a proibição do amianto por tratar-se de matéria de competência privativa da União. Segundo a defesa da entidade, os trabalhadores não têm contato com o pó do amianto.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras entidades que defendem o banimento do amianto, apesar dos benefícios da substância para a economia nacional – geração de empregos, exportação, barateamento de materiais de construção -, estudos comprovam que a substância é cancerígena e causa danos ao meio ambiente.
Edição: Amanda Cieglinski

POLÍCIA NA ESCOLA





Quem passou hoje pela manhã em frente a Escola Estadual Rui Barbosa ficou no mínimo curioso, pois havia uma viatura da PM, Policia Militar parada em frente a Unidade Escolar.
Mas não aconteceu nada grave, do ponto de vista de uma ocorrência policial propriamente dita. Estiveram na escola policiais da Patrulha Escolar do 2º BPM para proferir uma palestra sobre o assuntos diversos que acontecem no âmbito escolar   que são passiveis de punição.   
A palestra contou com a presença da supervisora da DREA , Diretoria Regional de Ensino de Araguaína Sheila Ribeiro Barros, da Gestora da escola Alzerina Ramos Brito, Coordenadores e foi direcionada a alunos com alto indice de faltas e comportamento indisciplinar.
“Buscamos o regaste de valores e preceitos morais”, afirmou o palestrante Sargento Quirino, a supervisora disse que "a importância deste acontecimento é esclarecer sobre leis, a conduta dentro e fora do ambiente escolar , e que a escola deve assumir sua função social”
"Direcionamos nosso trabalhos a assuntos como bullying, violência, drogas, alcoolismo,  pequenos furtos e indisciplina”, afirmou o Sargento Giuliano da Patrulha Escolar. Após o evento os policiais  fizeram visitas na casa de alguns alunos.


Fiocruz analisa ovo de mosquito Aedes Aegypti para saber eficácia de inseticida



Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Mosquito Aedes aegypti
Técnicos estudam ovos do mosquito causador da dengue para avaliar efeito de inseticidasArquivo/Agência Brasil























Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão analisando ovos do mosquito Aedes Aegypti dos primeiros municípios que fizeram a coleta para o estudo que vai avaliar a eficácia dos inseticidas utilizados no combate ao vetor.
As amostras serão colhidas até março próximo em 145 municípios do país, incluindo as capitais. Ao todo, serão espalhadas nessas localidades 20 mil armadilhas para coleta. A escolha das cidades levou em conta o interesse do Ministério da Saúde em ter informações que representem a situação em todo o Brasil.
“O ministério queria como se fosse uma fotografia do Brasil em relação à resistência aos dois inseticidas que estão sendo usados, que é o Malathion, para uso em mosquitos adultos, e o Pyriproxyfen, para o controle de larvas. Essa distribuição foi meio geográfica porque o ministério queria fazer uma cobertura do país”, disse à Agência Brasil o chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), José Bento Pereira Lima. Ele está à frente do estudo.
Na fase de análises, a pesquisa conta com a parceria do Laboratório de Entomologia Aplicada da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), da Secretaria de Saúde de São Paulo. Segundo o pesquisador, as primeiras avaliações são do material coletado nas cidades que iniciaram o trabalho em agosto. Levando em conta as condições climáticas, os municípios do Nordeste preferiram fazer a coleta dos vetores em março.
Tempo de coleta pode variar
“Dependendo da região do país, o próprio município decidiu o período de coleta que vai variar de agosto, que já foi feita em alguns lugares, a março de 2018. A gente tem essa fase toda de coleta porque o Nordeste prefere coletar em um período que tem mais densidade, diferente do Norte, que é diferente do Sul. Em uma reunião com os estados e municípios, eles decidiram o melhor período para fazer a coleta”, explicou.
José Bento informou, também, que o estudo partiu de uma solicitação do Ministério da Saúde para observar se há resistências aos inseticidas utilizados no combate ao mosquito. “O Ministério tem essa preocupação hoje de se precaver disso, até para ver qual é o estado dos inseticidas que estão sendo usados”, ponderou.
De acordo com o chefe do Laboratório do IOC, a cada quatro anos o Ministério da Saúde realiza a troca dos tipos de inseticidas para evitar a resistência do Aedes aegypti. A intenção é tornar mais frequentes as análises de manutenção da eficácia dos produtos.
O pesquisador acrescentou que, no passado, isso não era feito e foi detectado que várias populações do mosquito estavam resistentes aos produtos que vinham sendo utilizados por períodos mais longos de até 30 anos.
“Uma coisa que o ministério vem pensando é fazer [pesquisa], não com esta proporção toda, mas em pelo menos pontos estratégicos como as capitais e outras cidades, para se manter essa avaliação continuamente. Isso é importante para saber em caso de troca do inseticida se aquelas populações de mosquitos são sensíveis ao inseticida que vai usar e seja eficiente”, destacou.
Conclusão do estudo fica pronto até setembro
O relatório com as conclusões do estudo, que tem cláusula de confidencialidade, só deve ficar pronto entre agosto e setembro de 2018, quando será encaminhado ao Ministério da Saúde.
“De posse do resultado, ele tem suporte para tomar decisões, se permanece com o inseticida ou se faz a troca”, disse, afirmando ainda que os dados serão repassados para o ministério que vai divulgar o resultado no momento oportuno, como ocorreu [esta semana] com o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti.
A metodologia empregada é a preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os agentes de endemias que fazem a coleta passaram por um treinamento que incluiu um vídeo produzido pelo IOC, com explicações de como deve ser feita a instalação das armadilhas, o armazenamento das amostras e envio do material para o laboratório.
“Fizemos também uma cartilha para este treinamento. Isso foi enviado para todos os municípios. Remetemos também as armadilhas e as palhetas, todo o material necessário para fazer a coleta”, disse.
O pesquisador alertou que a principal medida de controle do Aedes Aegypti é a eliminação dos criadouros em locais onde o mosquito deposita os ovos. Os inseticidas são recomendados como estratégia complementar, em situações específicas. José Bento completou que o uso indiscriminado inviabiliza a eficácia do uso desses produtos.
Edição: Kleber Sampaio

terça-feira, 28 de novembro de 2017




Tragédia com avião da Chape completa um ano; relembre os fatos






Olga Bardawil - Repórter da Agência Brasil



policiais fazem buscas no local do acidente, na Colômbia
Equipes de resgate trabalharam no resgate de vítimas entre os destroços do aviãoDivulgação/ Polícia de Antioquia
























Faltavam dois minutos para as 22h (horário local) do dia 28 de novembro de 2016 quando o voo 2933 da empresa boliviana LaMia caiu no morro El Gordo, a 35 quilômetros do aeroporto de Medellin, na Colômbia. A bordo, estavam 77 passageiros de um voo charter contratado pela Associação Chapecoense de Futebol, o clube de Chapecó (SC). A equipe do interior do estado catarinense acabava de realizar uma façanha: ia disputar a final da Copa Sul Americana contra o Atlético Nacional, de Medellin. A partida seria disputada na quarta-feira (30), no primeiro jogo pelo título.
A alegria dos jogadores, da comissão técnica, e dos jornalistas a bordo deu lugar ao horror. Na escuridão da noite o avião bateu de barriga no alto do morro, capotou e se despedaçou encosta a baixo, deixando um rastro de destruição.
Quando as equipes dos bombeiros voluntários da cidade de La Unión conseguiram chegar ao local quase uma hora depois, apenas sete pessoas ainda estava vivas. Três eram jogadores do time: o goleiro Jackson Follman, o zagueiro Helio Zampier Neto e o lateral Alan Ruschel. Dos 20 jornalistas, apenas o locutor da Radio Oeste de Chapecó, Rafael Renzi, estava vivo. Os outros dois sobreviventes eram tripulantes: a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri. O sétimo passageiro encontrado com vida era o goleiro titular Marcos Danilo Padilha, que chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.
Um piloto perdido
Minutos antes da queda, o piloto Miguel Quiroga avisou a torre de controle do aeroporto de Rionegro que estava com problemas elétricos e pediu as coordenadas para um pouso de emergência. O avião estava a menos de cinco minutos da cabeceira da pista, mas no dramático diálogo com a torre ficou gravada a desorientação de Quiroga. Ele parecia não saber ao certo sua posição e não entendia as instruções da controladora Yaneth Molina que, por sua vez, não conseguia ver a aeronave no radar. Quando finalmente Quiroga admitiu que estava sem combustível, a torre perdeu o contato.
Avisada por moradores que ouviram o barulho da queda, a Polícia Nacional da Colômbia acionou o modesto grupamento de bombeiros voluntários de La Unión que, em pouco mais de meia hora, conseguiram chegar ao Cerro El Gordo e iniciaram a busca por sobreviventes.
Um plano de voo errado
Enquanto as equipes de resgate vasculhavam os destroços em busca de sobreviventes, as autoridades aeronáuticas no Brasil, na Colômbia e na Bolívia começavam a procurar respostas para as circunstâncias do acidente. E as primeiras informações vindas da Bolívia, de onde o voo 2933 havia decolado, eram desconcertantes.
O avião tinha saído do aeroporto de Santa Cruz de la Sierra com um plano de voo que, segundo a funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea (AASANA), Celia Castedo, "estava errado". Os valores do tempo de voo até Medellin – 4 horas e 22 minutos - eram exatamente os mesmos valores da autonomia de combustível. Isso não dava a margem de segurança necessária para uma situação inesperada. Celia assegura que avisou o problema ao despachante da LaMia, que morreu no acidente.
Em seu depoimento ela disse que ele ignorou o aviso e o avião decolou. Celia, que pediu abrigo ao governo brasileiro, ainda se defende da acusação de homicídio culposo na Justiça boliviana. E se justifica: “Minha função era apenas checar o preenchimento do plano de voo e avisar sobre alguma irregularidade, mas eu não tinha autoridade para impedir a decolagem”.
Para os investigadores do acidente, o avião não poderia jamais ter levantado voo. E isso deixava uma nova pergunta sem resposta: por que o piloto havia decidido voar diretamente para Medellin, no limite de segurança do combustível, se podia ter feito uma escala para abastecimento?
E uma companhia aérea suspeita


Close do avião no aeroporto da Bolívia, antes do voo que se acidentou indo para a Colômbia
Avião da empresa boliviana Lamia, fretado pela ChapecoenseDivulgação/ Cleberson Silva/ Chapecoense

O Avro RJ85 é um avião equipado com quatro motores que lhe dão uma autonomia de voo de até 3 mil quilômetros, segundo dados da fabricante British Aerospace. Pode transportar com segurança até 112 passageiros e nove tripulantes. O aparelho tinha sido fabricado em 1999 e comprado por uma empresa americana que o vendeu em 2007 para a City Jet, uma companhia irlandesa de linhas regionais.
Em 2013 o avião foi vendido para a LaMia (Línea Aérea Merideña Internacional de Aviación), uma empresa regional fundada em 2010 na Venezuela pelo empresário Ricardo Albacete Vidal. Antes de ingressar no ramo da aviação civil, Albacete teve empresas nos setores metalúrgicos e petrolíferos e sempre esteve envolvido em política, chegando a ser senador. Ele convidou o lobista chinês Sam Pa, para se associar à LaMia, mas não foi um bom negócio: em 2011 Sam Pa foi preso na China e Albacete dissolveu a empresa.
A LaMia ressurgiu em 2013, com o nome de Línea Aerea Margarita, mas usando o mesmo logotipo e com foco em voos internacionais. Sua estratégia para conquistar o mercado foi agressiva, oferecendo preços até 40% mais baratos do que a concorrência. Assim, a nova empresa acabou atraindo uma clientela muito lucrativa: os times de futebol que viajavam pelo continente durante os campeonatos. Informalmente, a LaMia passou a ser a transportadora preferida da Confederação Sul Americana de Futebol (Conmebol).
Quando o voo 2933 caiu na Colômbia, Albacete negou que o avião fosse da sua LaMia, que teria arrendado seus aviões para a LaMia boliviana. O que ele não mencionou foi que a LaMia boliviana tinha sido criada por ele mesmo, em sociedade com o piloto Miguel Quiroga, que comandava o fatídico voo.
Os jogadores que sobreviveram


Los supervivientes del accidente aéreo del equipo brasile o de fútbol Chapecoense, Helio Zampier Neto (i), Alan Ruschel (d) y Jackson Follmann (c) rezan hoy, martes 9 de mayo de 2017
Sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense, Helio Zampier Neto, Alan Ruschel e Jackson Follman, em oração durante homenagem do município de La Unión (Colômbia) Luis Eduardo Noriega A./EFE

























O goleiro Jackson Follman, primeiro sobrevivente a ser resgatado dos escombros, não se lembra exatamente o que aconteceu. Tudo que ele recorda é que estava sentado perto dos três companheiros que sobreviveram com ele, o zagueiro Neto, o lateral Alan e o jornalista Rafael Renzi e todos estavam conversando animadamente. Então as luzes da cabine se apagaram e ele desmaiou.
Follman costuma dizer, em entrevistas, que se deu conta de que o avião tinha caído quando voltou a si na escuridão total, no meio dos destroços. E pensou: “O avião caiu. Todo mundo se salvou. Estão todos vivos”. Ao ver os focos das lanternas dos bombeiros no meio da mata, Follman reuniu forças para gritar por socorro. Levado de helicóptero ao hospital, ele teve parte da perna direita amputada. Em longas cirurgias, os médicos conseguiram reconstruir o calcanhar do pé esquerdo e uma vértebra cervical que, por sorte, não atingiu a medula.
O lateral Alan Ruschel também estava muito ferido e foi levado ao hospital de caminhonete, por dois moradores de La Unión. Embora estivesse consciente o tempo todo, Alan tinha um problema grave: uma fratura na coluna que poderia deixá-lo tetraplégico. Mas, nas horas seguintes, os médicos do Hospital San Vicente descartaram o risco.
O zagueiro Helio Neto ficou sete horas nos escombros e foi o último a ser resgatado. Os socorristas já tinham desistido de encontrar mais sobreviventes quando um deles ouviu gemidos e voltou para localizar o chamado. No entanto, seu estado era tão crítico que os médicos chegaram a prevenir seus familiares de que não alimentassem muitas esperanças.
E um time que ressuscitou


Chapecó - SC -Presidente Michel Temer durante Cerimônia em Homenagem às Vítimas do Acidente com Avião da Chapecoense ( Beto Barata/PR)
Cerimônia em Homenagem às vítimas do acidente com avião da Chapecoense, na Arena CondáBeto Barata/PR
























Quando a notícia chegou a Chapecó, já na madrugada do dia 29, os 200 mil habitantes foram sendo despertados pelos relatos da tragédia e a cidade mergulhou na dor e no luto. Do sonho de uma conquista esportiva para o pesadelo inimaginável: os chapecoenses tinham perdido seus jogadores, seus dirigentes e jornalistas que relatariam a vitória tão esperada. E só havia um lugar onde eles queriam estar: a Arena Condá, o estádio do clube.
Na noite de quarta-feira, quando o time deveria estar jogando em Medellin, os torcedores lotaram as arquibancadas para chorar, cantar o hino do clube e gritar a saudação que tinha guardada no peito: “É campeão!”. Simultaneamente, em Medellin, colombianos lotaram o estádio Atanasio Girardot, onde o jogo contra a Chapecoense deveria ocorrer, para homenagear o time brasileiro.
O luto de Chapecó se espalhou pelo Brasil e o mundo. Nas redes sociais, torcedores de equipes adversárias começaram a pintar de verde os distintivos de seus próprios times e a frase: “Somos Chape”. Era o início da reação para reconstruir o sonho e o time.
Virada


Chapecó (SC) - Arena Condá virou ponto de reunião de torcedores, jogadores e parentes das vítimas. Com cartazes, fotos e flores todos homenageiam os que morreram no acidente aéreo (Daniel Isaia/Agência Brasil)
Arena Condá se tornou ponto de reunião de torcedores, jogadores e parentes das vítimas após o acidenteDaniel Isaia/Agência Brasil

























A Chapecoense já não tinha mais um time titular para entrar em campo, uma vez que quase todos os jogadores morreram no acidente. Nem uma comissão técnica, nem mesmo o presidente do clube, que morreu no acidente. Mas ali, na Arena Condá, estavam os jogadores que não tinham viajado para a Colômbia. Neles, a torcida enxergava a esperança de um recomeço para formar o novo time para a temporada de 2017.
O troféu de Campeão Sul Americano, entregue à Chapecoense pela Conmebol depois que o Atlético Nacional decidiu abrir mão do título, não era apenas simbólico. O prêmio pelo título foi de US$ 2 milhões e a vaga na Recopa rendeu mais US$ 1 milhão. Por ser campeã sul americana, a Chape garantiu também vaga na Libertadores e mais US$ 1,8 mil pelos três jogos como mandante de campo.
Com as finanças reforçadas, o clube reconstruiu o time e conquistou o título do campeonato catarinense de 2017. E mesmo depois de ter tropeçado na série A do Brasileirão, a Chape conseguiu escapar do rebaixamento e continuará em 2018 na principal divisão do futebol profissional brasileiro.
Uma das maiores emoções vividas pelo time e sua torcida depois da tragédia foi em agosto deste ano, quando a equipe pisou no gramado do Nou Camp em Barcelona para um amistoso contra o time da casa, recebendo a homenagem de um estádio lotado. As imagens dos jogadores mortos foram projetadas no telão e o ex-goleiro Follman, agora embaixador do clube, e o zagueiro Helio, deram o chute inicial da partida.
Entre os jogadores escalados para a partida, estava Alan Ruschel, que os médicos colombianos temiam que não voltasse a andar. Ele saiu de campo após 35 minutos de jogo, com a camisa assinada por Messi e a homenagem da torcida. Em Chapecó, o grito da torcida voltou a ecoar: “O campeão voltou!”.
Matéria alterada às 10h49 para corrigir informação no primeiro parágrafo. O jogo seria disputado na quarta-feira, dia 30 de novembro, e não na terça-feira (29).
Edição: Amanda Cieglinski
Atendendo a uma das ações do PPP  Projeto Politico Pedagógico, a Escola Estadual Rui Barbosa realiza na próxima sexta feira, 1 de dezembro, o  V Sarau Poético Literário. O evento está sendo organizado por toda equipe escolar  juntamente com o corpo discente. Os alunos serão responsáveis por apresentações diversas como: Encenação, coreografia, música, leitura de textos em diversos gêneros, coral, declamação de poemas  e teatro. Está confirmada a presença do premiado poeta de Babaçulândia Antonio Brito e autoridades local.

Municípios tocantinenses firmam convênios com a Sudam de quase R$ 30 milhões

Recursos para a execução dos convênios são oriundos de emendas parlamentares de deputados e senadores do Tocantins

DA REDAÇÃO24 de Nov de 2017 - 17h52, atualizado às 12h56
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Foto: Ascom ATM
Cerimônia de assinatura ocorreu na sede administrativa da Associação Tocantinense de Municípios nesta sexta-feira
Em cerimônia ocorrida na sede administrativa da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), em Palmas, 51 municípios firmaram nesta sexta-feira, 24, convênio com a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A parceria com o órgão viabilizará as prefeituras conveniadas a construção de obras de infraestrutura, como pavimentação asfáltica e construção de ponte, além da aquisição de máquinas e implementação de sistemas de abastecimento de água, entre outros benefícios. Os recursos para a execução dos convênios são oriundos de emendas parlamentares de deputados e senadores do Tocantins.

Participaram da solenidade o presidente da ATM, prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano, gestores municipais, os deputados federais Josi Nunes, Lázaro Botelho, Professora Dorinha e Vicentinho Jr, o senador Vicentinho Alves, o secretário de Estado da Articulação Política, João Emídio de Miranda, além do superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia. Anfitrião da cerimônia, o presidente da ATM, agradeceu a atenção e sensibilidade da bancada federal de Tocantins em Brasília pelo remanejo dos recursos, e a Sudam pela agilidade nos trâmites do convênio.

“Estamos vendo aqui uma parceria profícua que envolve a atuação de diversos atores. Destacamos que o coordenador da bancada, senador Vicentinho Alves, acolheu os anseios dos prefeitos, representados pela ATM, e articulou com os parlamentares a destinação de emendas aos Municípios via Sudam. Nossos deputados e senadores foram sensíveis as nossas demandas e sabiamente remanejaram os recursos para obras e aquisição de máquinas que tanto trarão benefícios a quem mais precisa: o cidadão tocantinense”, afirmou Jairo Mariano, que pediu ao representante da Sudam a implantação de unidade representativa da superintendência no Tocantins.

Celeridade
O senador Vicentinho Alves, teceu elogios aos colegas parlamentares, bem como ao presidente da ATM. “Sabemos da grande importância dos Municípios para o desenvolvimento do Estado e da Nação. Estamos vendo uma safra de prefeitos atuantes, que estão desenvolvendo cada vez mais suas localidades. Parabenizamos ainda o presidente Jairo Mariano pelo excelente trabalho desempenhado na representação dos Municípios”, disse. Por sua vez, o superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia, revelou que “as emendas parlamentares via superintendência são mais céleres quando repassadas via instituições financeiras”. Correia destacou ainda o trabalho dos parlamentares de Tocantins na promoção dos convênios.

Convênios
Somados, os convênios totalizam quase R$ 30 milhões a serem investidos no desenvolvimento do Estado. As parcerias foram propostas pelos senadores Kátia Abreu, Vicentinho Alves e Ataídes Oliveira; e pelos deputados federais Lázaro Botelho, Josi Nunes, Irajá Abreu, Dulce Miranda, Dorinha Rezende, Carlos Henrique Gaguim e Vicentinho Júnior.

Entre as obras previstas que serão distribuídas entre os beneficiados estão à aquisição de equipamentos para implantação de uma usina de asfalto, pavimentação asfáltica urbana, construção de pontes, implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água, construção de cobertura de feiras,aquisição de máquinas para recuperação e manutenção de estradas vicinais, calçamento de ruas, implantação de galerias de águas pluviais, aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas para apoio à produção rural, entre outros benefícios.

Contemplados
Os Municípios que pactuarão o convênio são: Arapoema, Aragominas, Almas, Araguaçu, Araguanã, Arraias, Aragutins, Bandeirantes, Bernardo Sayão, Brasilândia, Buriti, Cachoeirinha, Colinas, Chapada da Natividade, Divinopolis, Dois Irmãos, Esperantina, Figueiropolis, Goianorte, Gurupi, Itaguatins, Ipueiras, Lagoa da Confusão, Lizarda, Miranorte, Monte do Carmo, Muricilândia, Nova Olinda, Paranã, Pau D’arco, Palmeiras, Palmeirópolis, Pedro Afonso, Peixe, Ponte Alta do Tocantins, Pium, Ponte Alta do Bom Jesus, Porto Alegre, Rio dos Bois, Rio Sono, Santa Fé do Araguaia, Santa Maria, Santa Tereza, São Felix, São Miguel, São Salvador, Taipas, Tocantinia, Tocantinopolis, Tupiratins e Wanderlandia. (Com informações da ascom da ATM)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Aluno da Escola Rui Barbosa ganha medalha de bronze na OBMEP




A façanha inédita de conquistar uma medalha na OBMEP 2017, foi conseguida pelo aluno Pedro Miguel do 7º ano "A" da Escola Estadual Rui Barbosa, localizada no Bairro D`Areia.
"Foram muitas horas de estudos dentro e fora da sala de aula", diz Deusivan Sousa, o pai orgulhoso, que é professor da escola.
"Ele é um aluno muito aplicado", comenta o professor de Matemática Carlos Rangel.
Feliz com a conquista Pedro Miguel aguarda ancioso a hora da premiação, que acontecerá em Araguaína ou Palmas.

domingo, 26 de novembro de 2017

Novo blog de opinião na internet






Estamos começando um trabalho de prestação de serviço aos munícipes babaçulandeses através da criação deste blog de noticias, eventos, politica e artigos de opinião, sobre os  acontecimentos e fatos ocorridos em Babaçulândia.
Comunicaremos de maneira simples, imparcial e verdadeira o cotidiano de nossa cidade.
Neste primeiro momento estaremos direcionando o foco de nosso trabalho à conquista e adesão de parceiros, seguidores e/ou leitores.
Venha  participar e construir conosco esse novo veículo de comunicação, que tem como objetivo, formar e informar a opinião do povo de Babaçulândia


José de Arimatéia Matos de Oliveira